segunda-feira, 20 de julho de 2009

Tempo de Agir

A sociedade portuguesa é pouco exigente!

Não chego a esta conclusão apoiado em qualquer estudo de opinião ou relatório com bases estatisticas. No entanto, também não o faço de ânimo leve.

A alguns dias atrás, enquanto conversava com alguns jovens no sentido de perceber as suas opniões acerca da governação do Concelho de Santa Maria da Feira dos ultimos anos, foi-me dito que podiam existir alguns aspectos negativos, mas que no entanto, não viam grandes problemas porque as coisas estavam “a andar” e as instituições e organismos do Concelho funcionavam tal como deviam.

Nessa altura fiquei preocupado. E a maior causa dessa preocupação não foi o facto de se considerar que na governação do actual presidente da Câmara as instituições e organismos municipais funcionaram como deviam, o que por si só é preocupante, porque é sabido e notório que nem isso aconteceu. A maior causa de preocupação, essa sim, foi o espirito conformista e pouco exigente da nossa sociedade, com a agravante da referida mentalidade parecer estar já entranhada nas faixas etárias em que o sentimento de evolução deveria ser maior.

Como é possível considerar que manter as instituições a funcionar é um bom trabalho?
Manter as instituições a funcionar é uma obrigação básica de qualquer executivo. 

O mérito está em encontrar novas formas de desenvolvimento, colocar no terreno os frutos de novas ideias de evolução para o bem da sociedade a todos os níveis. O mérito está em promover o desenvolvimento integrado das pessoas e das suas organizações para a sustentabilidade do Concelho. O mérito está em evoluir, pensar mais longe e concretizar esses pensamentos.

Na conversa que tive com os jovens fui questionado no sentido de enumerar aspectos negativos na governação de Alfredo Henriques.
Pois bem, imbuido do espirito de missão que todos devemos ter, enumerei cuidadosamente tudo aquilo em que considerei que o executivo de Alfredo Henriques falhou, o que se verificou não ser pouca coisa.
Porém, no fim dessa cuidada enumeração destaquei aquele que se mostra o erro crasso de Alfredo Henriques, aquele que na minha opinião é o mais grave de todos: permitir que a sociedade Feirense, incluindo os seus jovens, tenha alimentado uma mentalidade de conformismo e de estagnação, uma mentalidade de falta de exigência.

E essa mentalidade foi alimentada ao longo dos ultimos 23 anos.

Por este motivo é que o nosso trabalho é tão importante. Temos que devolver ao povo Feirense aquilo que desde sempre foi seu por direito, uma atitude forte, empreendedora, lutadora e visionária.

E mais do que politicas, que são também da maior importância, devemos destacar os valores da exigência, da evolução e da procura exponencial do desenvolvimento.

No passado dia 18, assisti ao discurso de apresentação da Candidatura do Sr. Alcides Branco à presidência da Câmara Municipal de Santa Maria da Feira.
E nesse discurso, para além do rigor e da visão das medidas concretas apresentadas, o que eu notei em grande destaque, foi a atitude, o sentido de solidariedade, a vontade de mudar, de evoluir, não só o Concelho, mas também a mentalidade de todos quantos lá vivem.
Nesse discurso revelou-se a pessoa que pode operar a mudança no nosso Concelho.

Nesse sentido, todos temos o dever moral, civico e de cidadania de apoiarmos esta causa.
A causa da rotura com o passado e seu espirito conformista. A causa da rotura com aqueles que teimam em seguir ano após ano os mesmos ritmos de evolução por arrasto, e não por iniciativa.
A causa dos Feirenses que imbuídos na politica do marasmo de Alfredo Henriques precisam de alguém que os ajude a alargar os horizontes e fazer de Santa Maria da Feira um dos Concelhos mais respeitados do país a todos os níveis, lugar aliás, que é seu de pleno direito.

E todos teremos força, porque é tempo de agir!

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