quarta-feira, 30 de dezembro de 2009

Funny The Way It Is

Grande Som! E uma Letra para reflectir!




Funny The Way It Is

Lying in the park on a beautiful day,
Sunshine in the grass, and the children play.
Siren's passing, fire engine red,
Someone's house is burning down on a day like this?

The evening comes and we're hanging out,
On the front step, and a car rolls by with the windows rolled down,
And that war song is playing, "why can't we be friends?"
Someone is screaming and crying in the apartment upstairs

Funny the way it is, if you think about it
Somebody's going hungry and someone else is eating out
Funny the way it is, not right or wrong
Somebody's heart is broken and it becomes your favorite song

The way your mouth feels in your lovers kiss
Like a pretty bird on a breeze or water to a fish
A bomb blast brings a building crashing to the floor
You can hear the laughter, while the children play "war"

Funny the way it is, if you think about it
One kid walks 10 miles to school, another's dropping out
Funny the way it is, not right or wrong
On a soldier's last breath his baby's being born

Standing on a bridge, watch the water passing under me
It must've been much harder when there was no bridge, just water
Now the world is small. Remember how it used to be,
With mountains and oceans and winters and rivers and stars?

Watch the sky, the jet planes, so far out of my reach
Is there someone up there looking down on me?
Boy chase a bird, so close but every time
He'll never catch her, but he can't stop trying

Funny the way it is, if you think about it
One kid walks 10 miles to school, another's dropping out
Funny the way it is, not right or wrong
On a soldier's last breath his baby's being born
Funny the way it is, nor right or wrong
Somebody's broken heart becomes your favorite song
Funny the way it is, if you think about it
A kid walks 10 miles to school, another's dropping out.

Standing on a bridge, watch the water passing under me
It must've been much harder when there was no bridge, just water
Now the world is small. Remember how it used to be,
With mountains and oceans and winters and rivers and stars?


terça-feira, 29 de dezembro de 2009

Força e Honra

Chegamos ao fim do ano de 2009.

Foi um ano de tristezas, de alegrias, e principalmente de grandes lutas! Foi um ano de expectativas, de emoções fortes, de vitórias, e também de derrotas.

Mas 2009 também foi um ano em que se lutou por grandes causas, em que se reforçou a união, o companheirismo e a amizade. Apesar de tudo, aprendeu-se muito em 2009.

Chegamos agora ao inicio de um novo ano, ao renascer de expectativas, e ao rejuvenescimento da vontade. O ano de 2010 será longo, desgastante e difícil, temos que admiti-lo. Mas ao mesmo tempo que o admitimos, temos também a certeza dos nossos valores, da força das nossas amizades, da lealdade dos nossos companheiros.

Para 2010 não deixo os desejos habituais. Para o novo ano desejo apenas que todos tenhamos presente, os dois valores que dão o titulo a este post, FORÇA e HONRA!

Bom 2010!




quarta-feira, 23 de dezembro de 2009

O Jardim da Esquina

Tal como referido no anterior texto deste blog, no dia de ontem desloquei-me à Assembleia de Freguesia de Santa Maria da Feira, no intuito, de assistir à reunião na qualidade de cidadão.

Em termos de participação, estavam presentes os membros eleitos e mais quatro cidadãos, sendo eu, um deles.

No fim da reunião, que decorreu bem, sob o meu ponto de vista, houve um casal que se quis dirigir à Assembleia, no sentido de expor uma situação para a qual queriam ver resolução.

Pelo que depois foi explicado pelo Presidente da Junta, a questão prende-se com um pequeno espaço verde com uns canteiros que é da responsabilidade da Junta de Freguesia, e que por isso mesmo, é de todos nós. O que aparentemente aconteceu, foi o facto de um particular ter solicitado à Junta de Freguesia que pudesse tratar desse espaço verde, como forma de hobby, ao que o executivo acedeu.

A questão, é que o casal presente na Assembleia, por motivos vários, que podem ser pessoais em relação ao indivíduo que trata do jardim, ou outros quaisquer, reclamou junto da Junta de Freguesia, o facto de este, estar a desvirtuar os referidos canteiros com diversos tipos de plantas e que não poderia ser um particular a tratar, e a usufruir do espaço público.

O presidente da Junta de Freguesia referiu então, que depois da queixa manifestada, já tinha proibido o indivíduo de fazer qualquer intervenção no referido espaço, algo que pelos vistos se mostrou infrutífero.

Nessa sequência, os queixosos, depois de terem exposto pessoalmente o seu descontentamento sobre a situação directamente ao Presidente da Junta de Freguesia, e uma vez não corrigidos os factos que deram origem à sua queixa, remeteram uma carta à Junta de Freguesia, onde alegadamente vertiam aquilo que tinha sido dito na referida reunião que tiveram com o presidente.

Ora, na Assembleia de ontem, naquilo que considerei ser uma atitude de desrespeito pela democracia e pela defesa dos direitos do cidadão e da coisa pública, o Presidente da Junta assumiu nas suas palavras dois comportamentos que considero serem manifestamente errados e pelos quais devemos mostrar a nossa não concordância.

O primeiro comportamento, foi mostrar-se agastado e incomodado pelo facto de os cidadãos, depois de terem falado com o responsável do executivo, e o problema não ter sido resolvido, terem enviado uma carta a relatar por escrito a reclamação que haviam feito. Mas que exemplo é este, em que é criticada a participação e a reivindicação de direitos ou situações que alguém ache menos bem? Ainda que não tenham razão, nunca se poderia criticar o facto de terem enviado tal carta. Aquilo que se deveria fazer seria remeter a devida resposta. Como é que se pode tentar fazer com que as pessoas sejam mais interventivas na sociedade, quando as estruturas base da nossa democracia criticam de forma irritada essa participação?

Mas não é tudo! Mais grave do que isso, foi o facto de o Presidente da Junta de Freguesia, depois de ter dado razão aos queixosos, no sentido de reconhecer que o referido espaço era publico, e sabendo do facto de que o individuo atrás citado continua a utilizar esse mesmo espaço, ter proferido aos cidadãos e à Assembleia, e passo a citar: “Mas o que querem que eu faça? […] Eu não posso pôr lá um polícia a tempo inteiro!”

Caros leitores, um político existe para encetar todos e quaisquer esforços no sentido de resolver os problemas dos cidadãos. Como é que pode um político dirigir-se às pessoas e perguntar ironicamente o que é que elas querem que ele faça?

Na minha opinião, demonstrou para além do mau tom, falta de cultura política e de serviço aos cidadãos! Para além do mais, sendo o referido jardim da responsabilidade da Junta de Freguesia, cabe a essa instituição, actuar através de todos os meios legais ao seu dispor no sentido de defender o que está sob a sua responsabilidade, porque a não defesa dos direitos da Junta de Freguesia, e consequentemente de todos nós, pode levar a precedentes graves, que afectarão certamente as instituições e o seu correcto funcionamento.

O Desenrascanço

Ontem, na qualidade de cidadão, desloquei-me à Junta de Freguesia de Santa Maria da Feira, com o objectivo de assistir à Assembleia de Freguesia que aí iria ter lugar.

Devo dizer, em abono da verdade, que a maneira como a referida assembleia decorreu me surpreendeu pela positiva, uma vez que se desenrolou num ambiente de grande cordialidade e de saudável troca de ideias e de críticas construtivas.

Apesar disso, existiram duas situações que me deixaram preocupado.

A assembleia estava marcada para as 21 horas, mas ao bom estilo pseudo-português, assisti com alguma indignação ao inicio dos trabalhos às 21:50 minutos, tendo o responsável da Assembleia, com um ar divertido, dito isso mesmo aos presentes, que também divertidos constataram o facto e o consideraram tão normal como qualquer outra situação do dia-a-dia.

Como se este choque inicial não bastasse, o responsável pela Assembleia, que desde o seu inicio tinha tomado da palavra, começou por explicar aos membros da Assembleia que a reunião dispunha de um regimento a regulamentar o seu funcionamento, mas que para o bom andamento dos trabalhos, e uma vez que estávamos na presença de pessoas de bem, ele não seria cumprido. Mais uma vez todos os membros concordaram!

Ora, depois da descrição destes factos, passarei a explicar as razões que me levam a ficar indignado relativamente a estas situações, que acabam por se enquadrar na mesma filosofia de actuação. Tudo se prende com a questão do rigor que a sociedade impõe a si própria. Uma sociedade sem regras nunca será uma verdadeira sociedade. É completamente lastimável que a Assembleia de um órgão Autárquico se inicie com 50 minutos de atraso, e não haja sequer uma única voz de protesto quanto a esta situação. Mas que exemplo estão as instituições a dar à nossa população? Quando se verifica que uma reunião institucional deste tipo, começa com 50 minutos de atraso, e a situação não provoca qualquer protesto, tudo é possível!

E depois temos a situação do regimento. As vozes contrárias à minha opinião poderão dizer que sou demasiado burocrata, ou que dou demasiado valor a questões que não têm assim tanta importância. A verdade, é que se trata de uma questão de exemplo e de rigor. Vivemos num estado de direito, e que por isso dispõe de normas e regras que fundamentam a nossa vida em sociedade. Ora, se uma Assembleia de Freguesia dispõe de um regimento, como é que se pode vir dizer, perante qualquer cidadão presente, que o regimento existe, mas como é demasiado burocrático é-lhe feita tábua rasa.

Pois eu vou começar a aconselhar as pessoas a não tirarem carta de condução! Aquilo é demasiado burocrático, e ao fim ao cabo, pode-se aprender a conduzir sem grandes problemas, até porque somos todas pessoas civilizadas.

Haja sentido de responsabilidade! Se o regimento não é adequado, que se mude o regimento de forma a sê-lo. Mas mostremos aos cidadãos que existem regras e que elas devem ser cumpridas de forma espontânea e como maneira de demonstrar civismo.

Para finalizar este primeiro ponto, é importante dizer que se os portugueses tivessem uma cultura de maior rigor poderiam ter enormes vantagens sobre outras culturas e sociedades.

Posso dizer que conheço razoavelmente bem a cultura anglo-saxónica, pela qual sou bastante influenciado. De facto, esta cultura pauta-se pelo rigor, que começa logo pela famosa pontualidade, mas que se alastra às questões de organização. De facto, na cultura anglo-saxónica, os procedimentos são regulamentados ao pormenor, e todos os intervenientes, seguem a regulamentação religiosamente e sem desrespeitar qualquer regra ou norma. Mas nem tudo é perfeito nesta maneira de encarar as situações. De facto, tive a oportunidade de assistir a reuniões com intervenientes britânicos em que um ligeiro desvio ao plano de uma reunião, que aconteceu por motivos de força maior, deixou esses mesmos intervenientes completamente sem saberem o que fazer ou dizer, porque essa situação não estava prevista no regimento da referida reunião.

Já em Portugal, que supostamente deveria ter sido influenciado pela cultura anglo-saxónica, baseamos a nossa organização no desenrascanço. E até admito que somos bons a fazê-lo! No entanto, levamos essa maneira de actuação ao extremo, e dessa forma perdemos credibilidade, produtividade e competitividade.

Se a cultura portuguesa tivesse os valores do rigor anglo-saxónico podíamos ter enormes vantagens em relação a outras sociedades, porque iríamos dispor da nossa natural facilidade de ultrapassar imprevistos.

Mas o rigor deve ser imposto por quem dá o exemplo, ou seja, pelos líderes das nossas organizações e pelos órgãos das mesmas. Neste assunto, ninguém está impune, somos todos culpados. Seria bom que pensássemos nisto e começássemos a não considerar atrasos de 50 minutos como algo absolutamente normal, porque não o é! Definitivamente, não o é!

domingo, 20 de dezembro de 2009

O Despertar

Foi no passado mês de Setembro que o ultimo texto foi publicado neste blog.
De facto, quando fui alentado para criar um blog, o meu primeiro, e maior receio, foi o facto de não existir disponibilidade pessoal da minha parte para o alimentar continuadamente.

E de facto isso acabou por acontecer!

No entanto, é agora o momento de voltar a dar substância a este projecto. Apesar das mudanças pessoais ocorridas desde Setembro ultimo, o registo adoptado será o mesmo, pelo simples motivo de que eu sou exactamente o mesmo!

Está assim oficialmente desperto, após este longo período de hibernação, o blog PHARO.